sexta-feira, 23 de julho de 2010

Whatever.

E se um dia eu chego em casa e te vejo
Estás triste e feia, não se cuida, não sorri
Te abraço, você indiferente, repele meu beijo
No fundo dos teus olhos escorre um desprezo em mimNão te quero assim, não ME quero assim
Estou indo, pois nada é tão incerto, nem longe, nem perto
Momentos, olhares, toques, palavras
Tudo mentira boa de viver, sentir, dizer, ouvir e ver
Logo ele vem e leva tudo com ele
Aumentando sua coleção infinita e úmida
Já mofada de tantos adeuses
Então, venho antes dele, pra não ser mais uma peça nada rara
E realmente, tudo gira em torno de dores de cotovelo
Já curadas, mas que insistem em existir
Mudando de assunto
Quando você tira a roupa e teus seios me encaram
E vêm devagar beijar os meus feito quatro bocas sedentas de amor e luxúria
E teus cabelos acariciam minhas digitais de leve
Nada melhor, nada igual, nada pior
Alguém já disse certa vez, escrever é reescrever.