quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Talvez se as nuvens cinzas, cruéis desse céu.
Se elas me engolissem
Quem sabe eu poderia chover por aí
Toda essa minha bobagem pálida
Que todo dia se reflete na fumaça do cigarro
E se os pingos incessantes dessa chuva lenta
Se eles me dissolvessem
Quem sabe eu evaporava
Junto com a fumaça pálida do cigarro
E refletiria no céu minhas bobagens nubladas
E se os raios de Sol não esquentassem o chão
Quem sabe eu andaria descalça por aí
Cantarolando declarações desesperadas
Tentando não pisar em falso
De mãos dadas com um nada abstrato
E se você se materializasse
A dúvida traiçoeira voava daqui
Daí eu não afundava minhas idéias e corpo
No movediço gelado desse chão desconhecido

Um comentário:

  1. primeiro comentárioooo,uhuuulllll o/
    hehehe

    gostei!profundo,sincero,"rasgante"...continue assim magri's!quem sabe vc se torna minha escritora preferida rsrs

    bjs

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