sábado, 12 de maio de 2012

Jeito Torto.


Esse eterno amar errado
Essa ânsia de ninguém ao lado
Esse não aceitar
Esse eterno hesitar

Quando te amo e te faço mal
Quando te chamo eu faço mal
Esse jeito torto de amar
Esse peito morto de amar

Esse olhar que fala
Essa voz que cala
Essas mãos que não acariciam
Os seus vãos que me viciam

O meu demonstrar que nada mostra
O meu agir que só se engana
Meu neutro que se prostra
Meu partir de mente insana

Meu amar que só te mata
Te falando, te fazendo bobeira.
Esse meu mar de prata
Te faltando, te sabendo inteira.

Te amando com esse cheiro
Te ignorando por inteiro
Meu jeito torto de amar
Pensando acertar

Esse meu prazer egoísta
E minha atitude infantil
Meio fascista, meio nazista.
Sutilmente vil

Me faz saber te amar certo
Me faz te querer por perto
Sem te privar de amor
Sem te causar dor

Por que te venero
E te adoro
Mas não sei se regenero
Ou se pioro

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